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Historia de Amsterdam
Avenida de Noi The Hague - Foto: Stevenl (Licença-cc-by-sa-3.0)
Avenida de Noi The Hague - Foto: Stevenl (Licença-cc-by-sa-3.0)

Localizada no litoral norte do país, junto ao lago IJsselmeer, formado pela construção de uma barragem, concluída em 1932. O lago encontra-se a cerca de oito metros acima do nível do mar. Amsterdã era um diminuto porto de pesca do domínio do Amstel. Séculos depois, foi se tornando comercialmente importante, porque foram construídos molhes e canais e concedidas franquias. Foi transformado em membro da Liga Hanseática em 1358 e, desde 1367, da Confederação de Colônia. Foi convertido com rapidez em um dos mais importantes portos de onde partem embarcações em direção à Renânia. Nos primeiros anos do século XVI, quando residiam mais de 30 mil pessoas, a capital neerlandesa começou a sua rivalidade com o vasto centro comercial de Antuérpia.

Em 1578 a burguesia calvinista da cidade declarou sua independência do império colonial espanhol, que não foi capaz de subjugá-la embora as guerras prolongassem. A Antuérpia arruinada e os religiosos perseguidos nos domínios de Filipe II da Espanha foram o motivo para instalar em Amsterdã a maioria da burguesia do comércio daquela cidade. Pouco a pouco, Amsterdam passou a dispor de uma frota marítima de grande poder, com capacidade para a criação de um império colonial concorrente do espanhol e do português, transformando-se no centro comercial e financeiro de maior atividade na Europa, primazia ostentada por aproximadamente um século. Em 1602, foram criadas na cidade a Companhia das Índias Orientais e a Bolsa de Amsterdam, cuja construção do edifício data de 1561.

Uma forma de governo ideologicamente muito tolerante foi adotada pela burguesia da cidade, tornando-se Amsterdam no mais importante centro editorial do continente. Uma grande quantidade de membros de grupos religiosos que foram alvo de perseguição, como os judeus sefarditas — em Amsterdam nasceu o filósofo Baruch de Spinoza, que pertencia a este grupo de judeus - e huguenotes da França, ali se refugiaram, dando a sua contribuição para a criação de um ambiente de cosmopolitismo e de inovação. No início do século XVIII a população da cidade era superior a 200 mil amesterdaneses.

Mas Londres sobrepujou o aspecto comercialmente importante de Amsterdã porque ocorreu a revolução industrial inglesa e o império britânico expandiu-se. Como a França ocupou a região de 1795 até 1813, o bloqueio continental, que Napoleão Bonaparte impôs, afetou gravemente a economia dependente do comércio por mar. De qualquer forma, declarou-se capital do reino da Holanda de 1806 até 1810 e, em 1814, capital da Holanda do Norte, no reino dos Países Baixos. A partir de 1830, a Revolução Belga foi o motivo da ação revitalizadora do porto de Antuérpia. Também o concorrente porto de Roterdã, com um porto com capacidade para embarcações de muitas toneladas, contribuiu para o declínio de Amsterdã. Os novos canais abertos para a navegação foram a salvação do porto da cidade, um dos de maior atividade da Europa.

Amsterdã começou a se expandir com rapidez após 1900. Uma grande quantidade de áreas de fábricas e de novas casas apareceu na parte meridional da cidade após a Primeira Guerra Mundial. De 1940 até 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas nazistas ocuparam Amsterdam, com perseguição aos seus habitantes, em grande número de judeus, Os alemães destruíram as instalações portuárias nos últimos dias da guerra, porém a cidade se recuperou e se expandiu para a parte ocidental. Nos final da década de 1950, Amsterdã se destacaria novamente como o centro financeiro e industrial dos Países Baixos.

Fonte: Wikipédia

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