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Vista panorâmica de Joinville - Foto: Unmoralisch (Licença-cc-by-sa-3.0) |
Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville datam de 4800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
Índios tupis-guaranis (especificamente, carijós) ainda habitavam as cercanias quando chegaram os primeiros imigrantes europeus. No século XVIII, estabeleceram-se, na região, famílias de origem portuguesa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum, Morro do Amaral e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz e milho, entre outros produtos.
'Manchester Catarinense', 'Cidade dos Príncipes', são os apelidos que Joinville ostenta. O município ora em estudo tem um dos melhores IDHs de Santa Catarina. A cidade foi criada ao mesmo tempo que Blumenau (segunda metade do século XIX), com grupo étnico igual ao da sua cidade contemporânea. O povo germânico, que veio de uma região com baixas temperaturas para um país com temperaturas elevadas, impôs sua determinação na construção da cidade conhecida pela sua população trabalhadora e pelas indústrias metal-mecânica, de tecidos, de alimentos, softwares, eletrodomésticos, computadores, máquinas, etc. Joinville, disputando com Blumenau, foi, antes de 2012, o município com o maior PIB de Santa Catarina, sendo atualmente superado por Itajaí.
A história de Joinville tem ligação com a Princesa do Brasil Dona Francisca Carolina, que se casou, em 1843, com o Príncipe de Joinville, terceiro filho do rei Luís Filipe I. Ela ganhou como prêmio de casamento, 25 léguas cúbicas, em plena Mata Atlântica, que situavam-se na região do município que ganhou o nome de um dos descendentes do monarca gaulês.
Porém, depois que o rei Luís Filipe I se destronou em 1848 e o Príncipe de Joinville se refugiou na Inglaterra, foi que apareceu a ideia de colonizar esse terreno. O Príncipe de Joinville e o senador Christian Mathias Schroeder (que ganhou sem custo algum oito léguas cúbicas) aceitaram organizar a colônia, que seria habitada por europeus.
Fonte: Ascom da Prefeitura de Joinvile, Wikipédia e Ibge