“Das Cinzas Coração” brinca que é cinema mudo em preto-e-branco, com trilha ao vivo feita por um pianista como os da época. Tudo pra fazer rir com Aurora, que tenta espremer a poesia possível do seu já murcho lar, nada doce lar. Porque a gente acredita que não há nada mais transformador que o riso - 23 séculos antes do cinema, Aristóteles já dizia disso. Só que usamos de referência um filósofo mais contemporâneo: o cítrico e genial cineasta Buster Keaton.