Terno de Reis - Foto: Diego Barros |
Festividade tradicional, sedimentada nos acontecimentos referidos pela Sagrada Escritura e herança que nos legaram os portugueses colonizados. Desenvolve-se, em síntese, assim: O 'terno', chegando à frente de uma casa, faz, sempre em versos, a 'Saudação' ao dono da residência, solicitando permissão para cantar e, ao mesmo tempo, justificando-se da sua 'Chegada'.
Segue-se, já dentro da habitação e diante do presépio, a louvação, que gira em torno da 'anunciação', 'nascimento', 'estrela guia', 'Reis Magos', 'adoração', 'oferendas', 'agradecimento' e 'despedida', através de diversas 'estações' que iniciam às vésperas do dia 25 de dezembro; dia de Natal; de 25 a primeiro do ano; de primeiro de janeiro a Dia de Reis, e, mesmo, posteriormente.
O objetivo da visita varia de um terno para o outro; alguns, visam unicamente louvar a memória do menino Jesus. Outros, visam propiciar aos cantadores uma doce retribuição ao desgaste de suas cordas vocais, através de fartos comes e bebes que os donos da casa nunca se esquecem de oferecer.