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Parafusos

Parafusos - Foto: Sergipe Trade Tour
Parafusos - Foto: Sergipe Trade Tour

Conta-se que no tempo da escravidão, os escravos negros fugitivos saíram à noite para roubar as anáguas das sinhazinhas deixadas no quaradouro. Cobrindo todo corpo até o pescoço, sobrepondo peça por peça, nas noites de lua cheia saíram pelas ruas dando pulos e rodopiando em busca da liberdade. A superstição da época contribuiu para que os senhores ficavam apavorados com tal assombração - acreditando em almas sem cabeça e outras visagens - e não ousavam sair de casa.

Após a libertação, os negros saíram pelas ruas vestidos do jeito como faziam para fugir dos seus donos. Nasceram assim os parafusos. Trajando uma seqüência de anáguas, cantarolando, pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo exclusivamente de homens – representando os escravos negros – formam o grupo folclórico “Parafuso” da cidade de Lagarto.
Os instrumentos que acompanham o grupo são triângulo, acordeom e bombo.

Parafusos de Lagarto - Foto: Acervo Emsetur
Parafusos de Lagarto - Foto: Acervo Emsetur
Parafusos de Lagarto - Foto: Prof Msc Claude Franklin Monteiro Santos
Parafusos de Lagarto - Foto: Prof Msc Claude Franklin Monteiro Santos
Parafusos - Foto: Sergipe Trade Tour
Parafusos - Foto: Sergipe Trade Tour
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