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Igreja Matriz de Antonina - Foto: Deyvids ettieeloyolindosetti (Licença-cc-by-sa-3.0) |
Antonina é uma das mais antigas povoações do Paraná, tendo sua região sido perlustrada a partir do século XVII. A efetiva ocupação deu-se em 1648 quando o parnaibano Gabriel de Lara, o Capitão Povoador, sesmeiro da Nova Vila (Paranaguá), cedeu a Antonio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte três sesmarias no litoral Guarapirocaba, Dai é tido a data de sua fundação. O primeiro nome de Antonina, as primeiras daquela porção litorânea. Foram pois, estes os primeiros povoadores de Antonina.
Eram tempos de caça ao ouro, e este ciclo intensificou-se com a chegada de homens sequiosos pelo vil metal. Com o passar dos anos, o povoamento do lugar foi se firmando, datando de 12 de setembro de 1714 a ereção da primeira nave da Capela, hoje Santuário de Nossa Senhora do Pilar. Em 1712, Manoel do Valle Porto, depois sargento-mor, estabeleceu-se no Morro da Graciosa, pois havia recebido uma sesmaria localizada nesta região, e a frente de grande número de escravos iniciou o trabalho de mineração e agricultura na região.
As primeiras roçadas devastaram a selva em frente a ilha da Graciosa (atualmente Corisco), que comprovaram a uberdade da terra, de grande valia para o povo do lugar. Valle Porto conseguiu provisão de licença para a construção da primeira nave da Capela de Nossa Senhora do Pilar no povoado, que abrigava cerca de cinquenta famílias de fiéis, em tributo a Virgem Maria. Desde esta época os moradores da cidade ficaram conhecidos como 'capelistas'.
Em 1797 o povoado tinha 2.300 habitantes, que viviam de mineração, pesca e agricultura de subsistência. Neste mesmo ano, a 6 de novembro, a freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa foi elevada a categoria de vila, com a denominação de Antonina, em homenagem ao Príncipe da Beira Dom Antônio. Este ato solene foi realizado na presença da nobreza e do povo em geral, que assistiu ao levantamento do pelourinhoena Praça hoje Coronel Macedo da lavratura do ato.