Museu Visconde de Guarapuava - Foto: Marcos Guerra (Licença-Dominio publico) |
Guarapuava (do tupi-guarani: guará lobo e puava: bravo) foi o nome dado aos campos gerais descobertos em 1770, com área primitiva de 175.000 km². O território fazia limite com o Rio dos Patos (Ivaí) até o rio Paraná, por este até Corrientes (Argentina) e dali atravessando o sertão até encontrar o Rio Uruguai por este acima até e além das fronteiras dos Campos de São João, procurando o Porto União no Rio Iguaçu e no mesmo rumo até chegar novamente no Rio dos Patos.
O povoamento de Guarapuava foi o resultado de um processo histórico iniciado no século XVIII, com as Expedições do Tibagi e levado a cabo pela Real Expedição de Conquista do Povoamento dos Campos de Guarapuava, comandada por Diogo Pinto de Azevedo Portugal, que chegou à região em 17 de junho de 1810 e fez construir o Fortim Atalaia, onde abrigou as primeiras tropas, seus familiares e povoadores que dela fizeram parte. O Fortim Atalaia protegeu os componentes da Expedição dos frequentes ataques dos índios, pertencentes às três tribos que habitavam a região (Camés, Votorões e Cayeres ou Dorins.
Oficialmente, a cidade surgiu com a assinatura do Formal de Instalação da Freguesia de Nossa Senhora de Belém, em 9 de dezembro de 1819. Após a instalação da Freguesia, passou a ser vila em 17 de julho de 1852 e, devido ao progresso do povoado, em 12 de abril de 1871, elevou-se à cidade, tornando-se um dos promissores municípios do Paraná.