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Historia de Los Angelis
Biblioteca Central de Los Angeles - Foto: Matthew Field
Biblioteca Central de Los Angeles - Foto: Matthew Field

Nativos americanos viviam anteriormente na região, antes da chegada dos primeiros exploradores europeus. Entre as tribos, a tribo shoshone possuía uma aldeia chamada Yang-na, localizada onde está atualmente o centro de Los Angeles, ao longo do Rio Los Angeles. Em 1542, o explorador português João Rodrigues Cabrilho, explorando a costa oeste da América do Norte em nome da coroa espanhola, descobriu a vila de Yang-na e foi amigavelmente recebido por nativos. Cabrilho anotou a localização da aldeia indígena e continuou sua exploração. Até 1769 (por 227 anos, portanto), a região permaneceu esquecida pelos europeus. Nesse ano, Gaspar de Portolá, um capitão da força militar espanhola, e Juan Crespi, um missionário espanhol, lideraram uma expedição partindo de San Diego com destino à Baía de Monterey. O grupo chegou à vila de Yang-na, onde Crespi escreveu, no seu diário, que o local onde ficava a aldeia indígena era um 'lugar maravilhoso' e que tinha todas as condições necessárias para um grande assentamento. Gaspar e Crespi nomearam a cidade como Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula.

Em 4 de abril de 1850, Los Angeles foi elevada à categoria de cidade e, cinco meses mais tarde, a Califórnia tornaria-se o 31º estado dos Estados Unidos. Los Angeles, então, tinha cerca de 1 600 habitantes e 73 km², sendo que sua população cresceu lentamente nas duas décadas seguintes. Muitos dos antigos proprietários de lotes agropecuários faliram, por causa da burocracia existente no processo de confirmação de propriedade por parte da justiça americana. Alguns mexicanos resistiram à presença americana. Em 1856, Juán Flores liderou uma grande revolta popular na cidade, ameaçando o sul californiano. Ele acabou sendo enforcado, à frente de um público de mais de três mil espectadores. Outro mexicano famoso foi Tiburcio Vasquez, famoso entre a população hispânica por seus feitos contra os 'gringos'. Capturado em West Hollywood, ele foi considerado culpado de dois assassínios em 1874, e enforcado em 1875.

Graduais anexações de cidades vizinhas a Los Angeles fizeram com que Los Angeles lentamente crescesse em tamanho nos anos que se seguiram a 1890. Em 1910, quando a cidade de Hollywood foi fundida com a cidade de Los Angeles, esta passou a ter 233 km². Uma gigantesca baía portuária foi construída entre 1889 e 1913. E, bem no ano de sua inauguração, em 1913, o Canal de Panamá foi inaugurado. Los Angeles tornou-se o principal centro portuário do oeste do continente americano rapidamente. Los Angeles continuava a crescer, agora, alimentada pela indústria do petróleo, que havia sido encontrado pela primeira vez na cidade em 1892.

Porém, a falta de fontes de água potável ameaçava o futuro de Los Angeles. Com a população da cidade em grande crescimento, temia-se que logo a única fonte de água potável de Los Angeles até então, o Rio Los Angeles, não seria mais suficiente para atender à crescente demanda de água potável usada pela população em crescimento. A fonte de água potável mais próxima de Los Angeles ficava a 250 km da cidade, no rio Owens, que desemboca no Lago Owens, onde evapora. Entre 1899 a 1903, Harrison Gray Otis adquiriu fazendas e propriedades que ficavam na área do Rio e do Lago Owens. Também se planejava a construção do aqueduto que transportaria essa água para a cidade.

Por volta de 1920, o turismo havia tornado-se em um grande negócio em Los Angeles. Um clima agradável, com temperaturas altas ou amenas durante quase todo o ano, atraíram (e continuam a atrair nos dias atuais) milhares de turistas. Muitos deles gostaram tanto da cidade e do seu clima que decidiram ficar de vez em Los Angeles. Nestes tempos, a indústria petrolífera da cidade crescia cada vez mais, com o crescente número de reservas de petróleo sendo descobertas. Com tudo isto, fábricas instalaram-se aos montes na cidade, produzindo produtos industrializados como aviões, móveis, pneus e outros produtos. Ainda na década de 1920, Los Angeles implementou uma lei que restringia a aquisição de residências por afro-americanos, mexicanos, asiáticos e judeus, permitindo que pessoas de grupos étnico-raciais pudessem adquirir e morar em uma residência apenas em certos bairros da cidade.

Fonte: Wikipédia

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