Corredor Verde da Praça da República - Foto: Fernando Santos Cunha Filho - (Licença-cc-by-sa-4.0) |
Principais Ruas Históricas de Belém
Travessa do Passinho
A primeira, Travessa do Passinho, que remonta aos tempos coloniais, teve seu nome tirado de um antigo Santuário, depois denominado de Capela dos Passos, que fazia parte do solar de propriedade do abastado senhor de engenho Ambrózio Henriques, chefe de numerosa e importante família. Popularizou-se, durante a Semana Santa, quando era aberta para os atos religiosos. Denomina-se, hoje, Travessa Campos Sales - homenagem ao dr. Manuel Ferraz de Campos Sales, presidente da República, entre 1898 e 1902.
Travessa das Mercês
A segunda, Travessa das Mercês, que também remonta aos tempos coloniais, deve o seu nome por passar al lado da Igreja das Mercês, erguida em 1640, pelos frades mercedários. Denomina-se, hoje, Travessa Frutuoso Guimarães - homenagem ao dr. Joaquim Frutuoso Pereira Guimarães, médico, que exerceu, por várias legislaturas, o cargo de Vereador da Câmara Municipal de Belém.
Travessa da Piedade
A terceira, Travessa da Piedade, também dos tempos coloniais, deve o seu nome aos capuchos de Nossa Senhora da Piedade, que chegaram em Belém, em 1693. Sua denominação, porém, deve ter surgido somente a partir de 1749, quando os Capuchos da Piedade deram início a construção da sua Casa Conventual, batizada de São José. Houveram duas tentativas de mudança da sua denominação, porém, infrutíferas.
Rua Nova do Imperador
Em 1842, mandou-se-se uma nova rua, paralela à baía do Guajará, com a denominação de Nova do Imperador. Foi aberta, somente, em 1848. Pouco depois, contratou-se o atêrro desta rua, concluído em 1849. Por volta de 1930, recebeu a nova denominação: Bolevar Castilhos França - homenagem ao Comandante da Armada nacional Eurico de Castilhos França.
Ainda, na administração do dr. João Antonio de Miranda, adquiriu-se, por compra, uma faixa de terra que liga as atuais rua Gaspar Viana e bulevar Castilhos França, onde surgiu um caminho depois chamado da Indústria. Em 1848, mandou-se abrir, no bairro do Umarizal, duas ruas e três travessas, a partir do arraial de Nazaré.
Outras Ruas Históricas de Belém
Em 1888, a rua Formosa (antiga do Paixão), recebeu nova denominação: Rua 13 de Maio, em comemoração da data da lei da liberdade dos escravos.
Em outubro de 1890 a Câmara contratou com Hammoud & C.ª o serviço da numeração dos prédios e designação dos nomes das ruas, de conformidade com a ordem numérica estabelecida pela postura de 1884, mas sobre placas de metal esmaltado, com fundo azul, e com algarismos e letras brancas. Este serviço foi execuado no ano seguinte - 1891 [Manuel Barata - in Folha do Norte, 01.01.1915].
Em 1893, abriram-se as seguintes ruas: 25 de Setembro, Duque de Caxias, Visconde de Inhaúma e Marquez do Herval; abriram-se as seguintes travessas: Estero Bellaco, Jutaí, Mercedes, Antonio Baena, Curuzu, Chaco, Vileta, Timbó, Lomas Valentinas, Itororó, Perobebui, Pirajá e Alferes Costa; e abriu-se o seguinte bulevar: Municipal.
Informações colhidas em: www.hcgallery.com.br
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