Forte do Presépio de Belém - Foto: Fernando-da Lacqua (Licença-cc-by-sa-2.0) |
Principais Fortes de Belém
Forte do Castelo de Belém
O Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, popularmente referido como Forte do Presépio, localiza-se sobre a baía do Guajará, na ponta de Maúri à margem direita da foz do rio Guamá, dominando a entrada do porto e o canal de navegação que costeia a ilha das Onças, na cidade de Belém no estado brasileiro do Pará.
Constitui-se num dos mais procurados pontos turísticos da cidade, por sua localização privilegiada e seu sentido histórico, integrando o complexo arquitetônico e religioso da cidade velha, a Feliz Lusitânia.
Com três embarcações - o patacho Santa Maria da Candelária, o caravelão Santa Maria das Graças, e a lancha grande Assunção -, e menos de duzentos homens, a expedição atingiu a baía de Guajará em 12 de janeiro de 1616 levantado, num pequeno promontório de terra à margem esquerda do igarapé Piri, um forte de faxina e terra, com alojamentos cobertos de palha, artilhado com doze peças.
Batizado de Forte do Presépio de Belém, núcleo do povoado de Nossa Senhora de Belém, destinava-se a conter eventuais agressões dos indígenas e quaisquer ataques dos corsários ingleses e neerlandeses que frequentavam a região.
Arruinada pelos combates e pelo clima, sofreu reparos em 1632 e 1712. O Provedor da Fazenda Real no Pará, Francisco Galvão da Fonseca, por carta de 20 de maio de 1720 comunicou ao soberano que a fortificação encontrava-se completamente arruinada. A Carta-régia de 30 de maio de 1721 autorizou os seus reparos e de outras fortificações da região, sendo contratado para tal, em Lisboa, o pedreiro Francisco Martins, com um salário de 800 réis por dia.
Poucos anos mais tarde, em 1728, o Sargento-mor Engenheiro Carlos Varjão Rolim, foi trazido de São Luiz do Maranhão para dirigir os trabalhos de reconstrução do forte. Por uma planta de sua autoria, datada de 1740, sabemos que possuía: Porta e tranzito, Corpo da Guarda, caza que serve de prisão, armazém, baluarte e praça baixa.
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