12 estados em alta de 7,5% - Crédito: Márcio Filho/MTur |
O sétimo aumento seguido do indicador foi registrado em nove das 12 unidades da Federação onde ele é investigado, com destaque para Bahia (11,8%), Pernambuco (11,8%), São Paulo (11,0%), Goiás (9,9%) e Rio de Janeiro (5,4%).
O índice de atividades turísticas no país cresceu pelo sétimo mês consecutivo. Entre outubro e novembro do ano passado, o índice subiu 7,6%, impulsionado pelos serviços de alojamento e alimentação, que avançaram 9,1%, e pelo segmento de transporte aéreo, que teve alta de 6,8%. No acumulado dos últimos sete meses analisados o setor já registra um ganho de 120,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (13.12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e reforçam a contribuição do turismo ao desenvolvimento econômico nacional.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, credita os resultados à retomada do turismo em todo o país, de forma segura e responsável. “O índice de atividades turísticas cresceu pelo sétimo mês consecutivo, a taxa de desemprego interrompeu, no trimestre agosto-outubro, uma sequência de quedas, e a movimentação nos aeroportos de todo o país tem aumentado dia após dia. Esses são fortes indicativos de que a retomada está em andamento e que o setor está se recuperando”, avalia o ministro.
O sétimo aumento seguido do indicador foi registrado em nove das 12 unidades da Federação onde ele é investigado, com destaque para Bahia (11,8%), Pernambuco (11,8%), São Paulo (11,0%), Goiás (9,9%) e Rio de Janeiro (5,4%). Veja abaixo:
Pesquisa Mensal de Serviços - Volume de Atividades Turísticas
Variação outubro/novembro 2020
UF | Variação |
BA | 11,8 |
PE | 11,8 |
SP | 11,0 |
GO | 9,9 |
RJ | 5,4 |
CE | 3,6 |
ES | 1,5 |
PR | 1,2 |
RS | 0,2 |
BR | 7,6 |
Fonte: IBGE/PMS
Para o ministro do Turismo, “o índice pode ser considerado uma resposta positiva das ações tomadas pelo governo federal para dar sobrevida ao setor”. Desde o início da pandemia, o governo federal atuou para reduzir os efeitos negativos da Covid-19 no turismo, incluindo o impacto nos empregos. As ações envolveram iniciativas como a Medida Provisória 936, que permitiu a flexibilização de salários e jornadas de trabalho; a MP 948, que regulamentou as relações de consumo no segmento; e a MP 963, que garantiu R$ 5 bilhões à concessão de empréstimos por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), entre outras providências.
Mtur
Amanda Costa