Entrada do Vale dos Dinossauros - Foto: Marcos Elias de Oliveira Junior (Licença-Dominio publico) |
Açude de São Gonçalo
Distante 15 km da sede do município, foi construído em 1919 e concluído em 1932 e faz parte do complexo hídrico do Perímetro Irrigado de São Gonçalo. É um dos pontos turísticos mais atraentes da Região. Muita área verde, povo hospitaleiro e belezas naturais acolhem o turista que pode apreciar o belíssimo pôr-do-sol, as belezas naturais e suas edificações históricas.
Igreja Nossa Senhora dos Remédios
Localizada na Praça Bento Freire, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios teve sua construção iniciada em 1814 pelo então vigário Luis José Correia de Sá e concluída, parcialmente, em 1884. Após várias paralisações e mudanças na arquitetura original, a Matriz só viria a ter sua conclusão definitiva em 1942.
Entre os que enfrentaram os desafios para a sua construção destaca-se o Vigário Coadjuntor José Antonio Marques da Silva Guimarães (1842-1885) que envolveu toda a população para ajudar a carregar o material para a obra. Já o Padre Zacarias Rolim de Moura nos anos 1932-42 concluiu as duas atuais torres promovendo a “Campanha dos Dez Tostões” com quermesses e exibição de filmes. Para as pinturas internas e afrescos, foi contratado o artista pernambucano Luiz Gomes Correia, pelo Cônego Oriel Fernandes em 1956. O pintor só chegou a concluir dois painéis, um deles denominado “A Visão de Ezequiel”. Um casal de pintores húngaros – Américo e Eva Shall, foi contratado para terminar o teto.
As sucessivas mudanças levaram à demolição dos antigos altares, sepulcros e pinturas originais. Coube ao Padre João Cartaxo Rolim, por ultimo, terminar a pintura, piso de granito, calçadas laterais, patamar e estátuas externas do padre Luiz Correia de Sá, iniciador da obra e o Cônego Bernardino Vieira da Silva, outro bem feitor.
Uma forte tempestade na noite de 29 de abril de 2007causou o desabamento da torre esquerda da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios. A segunda torre viria a desabar parcialmente em 24 de abril de 2011. Com o esforço da paróquia e fiéis e a intervenção do Governo do Estado, Ambas as torres estão sendo restauradas.
Igreja do Rosário dos Pretos
Situada no largo da Praça da Matriz, a primeira igreja de Sousa, em estilo barroco, fora obra de Bento Freire entre 1730 e 1732. A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios foi o marco do núcleo do povoado do Jardim do Rio do Peixe.
Com a construção da atual Igreja Matriz de N. S. dos Remédios, a pequena Igreja perde a condição de Matriz na década de 1880passando para o domínio da irmandade do Rosário dos Pretos formada por negros cativos da Região, sendo denominada de Igreja do Rosário dos Pretos.
Atualmente a Igreja está sob os cuidados da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Em conseqüência do início das obras de reconstrução da Torre da Matriz, as Missas da Paróquia de N. S. dos Remédios passaram a ser realizadas na Igreja do Rosário dos Pretos.
Igreja do Bom Jesus e o Milagre Eucarístico
Segundo o historiador Dr. Boulanger Albuquerque Uchôa, no dia 25 de março de 1814 aproximou-se um homem negro da Sagrada Mesa de Comunhão na primitiva Igreja de N. S. dos Remédios (atual Igreja do Rosário) e, ao receber a Sagrada Hóstia, saiu às presas despertando a atenção da assembléia religiosa.
Após alguns dias, no local onde atualmente está entronizada a imagem do Bom Jesus Eucarístico de Sousa, foi encontrada a Sagrada Partícula e ao seu redor ovelhas e cordeiros balavam. O vigário da Matriz dos Remédios, Padre Luis José Correia de Sá tomou a Sagrada Partícula, colocou-a no relicário seguindo em procissão para a primitiva Matriz dos Remédios.
O Padre Correia de Sá, em 1814, marcou o local do Milagre Eucarístico de Sousa com uma capelinha de tábuas, em 1815 o sacerdote Padre Cláudio Álvares da Costa diligenciou os trabalhos de uma segunda ermida (capela) de taipa. Só em 04 de setembro de 1855 foi lançada a pedra fundamental para a construção (no local próximo à atual Igreja) de uma terceira ermida solicitação que fez o Padre José Antonio Marques da Silva Guimarães.
Ainda na década de 30, Dom João da Mata do Amaral – 2° Bispo de Cajazeiras, empreendeu uma ampla reforma em sua estrutura do lado externo, trocando toda a fachada e laterais, mantendo tão somente as primitivas paredes e arcos internos. A Igreja barroca começaria a ser demolida na década de 60 durante as administrações de “Nozinho” Gonçalves e Antonio Mariz por estar frontal a passagem da rua Cel. José Gomes de Sá. Em 1967 o Vigário Padre Lamberto Bogard lança a pedra fundamental de uma nova Igreja (atual) matriz do Bom Jesus.
Estátua de Frei Damião
No ponto mais alto da cidade, denominado serrote da Benção de Deus, na estrada para o Lastro, há 3 km da Sede, está erguida uma estátua de aproximadamente 6,50 metros, construída em 1976 pelo então Prefeito Gilberto Sarmento em homenagem a Frei Damião, tornando-se ponto de afluência de seus devotos. Frei Damião nasceu em 05 de novembro de 1898 na Itália. Chega ao Brasil em 1931 como missionário da Ordem Franciscana. Veio a falecer no dia 31 de Maio de 1997 na cidade do Recife – PE.