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Belém - Cultura - Praças Históricas
Belém - Praça do Relógio - Foto:  Cayambe - (Licença-cc-by-sa-3.0)
Belém - Praça do Relógio - Foto: Cayambe - (Licença-cc-by-sa-3.0)

Principais Praças Históricas de Belém

Praça da República
O primeiro, o tradicional Largo da Pólvora, conhecido pelas suas majestosas mangueiras, remonta a sua denominação ao século XVIII, por ter sido alí instalado um depósito «onde se guardavam a pólvora e os armamentos das tropas coloniais». Foi denominado, depois, em 1840, de Praça de Dom Pedro Segundo. Nesta ocasião, recebeu tratamento urbanístico, com novo alinhamento e plantação de taperebazeiros. Hoje, denomina-se Praça da República, nome que comemora a entrada do regime político republicano instaurado a 15 de Novembro de 1889.

O segundo, o antigo Largo do Palácio, recebeu esta denominação, possivelmente em caráter popular, depois oficializado, por alí estar erguido o prédio de residência dos governadores, obra iniciada em 1762 e concluída em 1772.

É a maior e a mais democrática Praça de Belém, sendo rodeada de frondosas e centenárias mangueiras, onde formam verdadeiros túneis verdes. Na praça acontece de tudo: de apresentações culturais, manifestações políticas e cívicas como animados passeios em família. A Praça abriga importantes prédios históricos como o Theatro da Paz, o Bar do Parque, os Coretos e o pequeno teatro experimental Waldemar Henrique

Curiosidade: Você sabia: que antes de se tornar uma praça importante para Belém, este local foi um cemitério de escravos e de pessoas sem recursos da capital paraense?

A Praça da República, antes de se tornar um local arborizado, foi um cemitério destinado aos escravos e também à população sem recursos da capital paraense. Passou a ser uma praça, após a construção de um monumento que faz alusão à proclamação da república, em 1889.

Esse monumento foi construído todo em mármore carrara e possui 20 metros altura. A estatura é de uma mulher, segurando um ramo de oliveira na mão. A mulher representa o regime democrático e o ramo simboliza a paz. Há também um gênio alado sobre o primeiro degrau, apoiado em um leão. Ele ergue o estandarte da república, mostrando o progresso que foi apoiado pelo novo regime, levantando a liberdade.
O outro lado da obra há vários livros e o registro da data da proclamação.

Duas pequenas estátuas erguem escudos e, em cada um deles está escrito 'Probidade' e 'União'.  Na praça encontram-se mais três pontos importantes de Belém: o Parque João Coelho, a Praça da Sereia e o Theatro da Paz.  Feirinha de Artesanato e comidas típicas: Só aos domingos, de 8h às 17h. Aproveite o passeio para fazer compras e saborear as delícias do Pará.

Praça Pedro II
Devido aos movimentos políticos que culminaram, a 1.º de janeiro de 1821, a adesão do Pará à constituição portuguêsa, o Largo do Palácio passou a ser conhecido como Largo da Constituição. Pouco depois, em 1822, com a proclamação da Independência do Brasil, cuja Província do Pará, somente aderiu em 11 de agôsto de 1823, passou a ser conhecido por Largo da Independência. Hoje, tem a denominação de Praça Pedro II - homenagem ao nosso segundo imperador.

O terceiro, o Largo da Memória, surgiu em propriedade de João Batista Tenreiro Aranha, membro de antiga e tradicional família do Pará, que parece proceder deo velho Capitão-mor Bento Maciel Parente.

Praça Justo Chermont
O quarto, o Largo de Nazaré, provavelmente, remonta ao século XVIII, época em que se ergueu a Ermida de Nosa Senhora de Nazaré, depois transformada numa Igreja, e agora representada pela suntuosa Basílica.
O Largo de Nazaré, denomina-se, hoje, Praça Justo Chermont - homenagem ao ilustre político dr. Justo Leite Chermont [1857-1926], primeiro governador escolhido e nomeado pelo Presidente Deodoro da Fonseca, para administrar o Estado do Pará.

 

Informações colhidas em: www.hcgallery.com.br

Praça Batista Campos
A história da praça está totalmente ligada a Antônio Lemos, um personagem importantíssimo no desenvolvimento urbanístico de Belém. Na Praça Batista Campos, Lemos buscou referências da belle époque parisiense para valorizar a arborização e priorizar os cinco lagos existentes, interligando-os por graciosas pontes. Pela área de 36. 671 metros quadrados ainda se espalham ciclovias e pistas ideais para caminhadas e corridas.

O visitante está sempre à sombra de mangueiras e enormes samaumeiras, que oferecem providencial frescor. Nos fins de semana, é comum ver famílias inteiras se divertindo por lá: enquanto as crianças se distraem com as garças, atraídas pelos peixes que vivem nos lagos, os pais descansam acomodados nos bancos ou tomando água de coco, vendida pelos ambulantes.

No mês de outubro, a praça torna-se também mais atraente por causa da iluminação especial, montada para o Círio de Nazaré, e das apresentações musicais, que ocupam o coreto todas as noites. A decoração, caprichada, fica até o fim de dezembro, quando os fogos de réveillon anunciam um novo ciclo.

 

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