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Cachoeira do Complexo Santuário- Presid. Figueredo - Foto: Girlene Medeiros - G1
Cachoeira do Complexo Santuário- Presid. Figueredo - Foto: Girlene Medeiros - G1

Principais Cachoeiras do Amazonas:

São mais de 150 quedas d'água no território amazonense, segundo dados do Ministério do Turismo. Além, de outra dezena de grutas e cavernas que parecem saídas das telas do cinema. A região é perfeita para quem gosta de ecoturismo e esportes radicais, como rapel, boia-cross, rafting, caiaque, trilhas, tirolesa e arvorismo.

Presidente Figueiredo, a Terra das Cachoeiras

Conhecida como a Terra das Cachoeiras, Presidente Figueiredo é destino rotineiro dos manauaras durante o fim de semana. São mais de 100 cachoeiras catalogadas, de diversos tamanhos e formatos, além de várias corredeiras, grutas e cavernas, o que possibilita a prática de esportes de aventura como rafting, bóia cross, caiaque, tirolesa, rapel, espeleologia, arvorismo e trilhas na selva.

A cidade em si até que é bastante estruturada, se considerarmos que estamos falando de uma pequena cidade do interior do estado. Há vários restaurantes regionais espalhados pela cidade e uma oferta muito boa de pousadas e pequenos hotéis que, apesar de simples, são organizados e confortáveis. Ao contrário dos típicos hotéis de selva da região, os preços praticados são justos e cabem no orçamento de qualquer turista.

O Centro de Atendimento ao Turista (CAT), localizado logo após a entrada da cidade, é um presente para qualquer visitante. Exibindo diversas fotos das belezas naturais da região, o local é organizado e conta com uma equipe capacitada e instruída para lhe dar todas as informações necessárias sobre o que ver e fazer em Presidente Figueiredo. Uma passada aqui é mais do que recomendável antes de iniciar qualquer passeio. Não se esqueça de pedir informações sobre a contratação de guias (os quais não são caros) e pegar um pequeno mapa com a localização de todas as atrações do município.

Cachoeira do Santuário

Uma das mais belas cachoeiras de Presidente Figueiredo, a Cachoeira do Santuário é também aquela que talvez possua a melhor infraestrutura turística. Localizada no Km 12 da AM-240, ela faz parte da reserva ecológica de mesmo nome, e conta com chalés, piscinas e restaurante para atender hóspedes e não hóspedes. A entrada é de apenas oito reais por pessoa.

Para chegar à Cachoeira é necessário atravessar uma pequena trilha dentro da floresta por cerca de 10 minutos. O complexo é composto por três quedas d’água, com a maior atingindo cerca de 15 metros de altura. A forte correnteza, ao chocar-se contra as pedras, produz respingos de água que parecem reproduzir uma fina névoa, proporciando uma bela visão.

Apesar da força da água, pequenas piscinas se formam nas margens do rio, possibilitando um banho mais tranquilo. Já as formações rochosas que circundam todo o complexo impressionam pela grandeza, enquanto o solo é coberto em quase toda a sua totalidade por um denso emaranhado de raízesUm detalhe curioso é a pequena estátua de Santa Clara fixada no meio da primeira queda d'água. A .Cachoeira foi batizada em homenagem a esta santa, que é a padroeira do local.

Cachoeira das Orquídeas

A partir da entrada do parque, você deve percorrer uma trilha de 1,5 km. A trilha é ampla e reta, portanto não é necessária a presença de um guia de turismo. Além disso, a entrada no parque é gratuita. Desaguando em uma grande esplanada de pedras, a Cachoeira das Orquídeas forma uma belíssima piscina natural de águas alaranjadas, ideal para um banho gelado.

Dentro do parque também está localizada outra pequena cachoeira menos conhecida, a Cachoeira das Quatro Quedas. Como não há placas de sinalização, é preciso perguntar aos vigilantes na entrada do parque como chegar até ela. Por estar dentro do perímetro urbano e por possuir entrada gratuita, o Parque Municipal das Orquídeas costuma ficar muito lotado aos fins de semana. Por isso, prefira visitá-lo de segunda à sexta-feira ou sábado pela manhã.

Cachoeira da Neblina

A trilha, por si só, já é uma atração à parte. À medida que você avança você está cada vez mais dentro da floresta e longe da 'civilização'. Em determinado momento, tudo o que se ouve são os galhos pisoteados ao longo do caminho e o canto de diferentes pássaros. Árvores com mais de 45 metros de altura são comuns durante o trajeto, algumas inclusive caídas no chão, resultado das fortes tempestades da região. Para completar, a densa camada de folhas secas em tons avermelhados que cobre o solo proporciona um belo contraste com o verde das árvores, especialmente nos últimos quilômetros do percurso.

Como não há manutenção, a trilha muitas vezes desaparece dentro da mata fechada. Isso não apenas cria obstáculos físicos para a passagem como também intensifica a umidade. Portanto, prepare-se para suar muito. Ainda assim, o trajeto mantém-se plano durante 90% do percurso, o que garante uma caminhada relativamente tranqüila, apesar do calor

Nos últimos metros da caminhada, quando já é possível ouvir a água, nos deparamos com o maior obstáculo da aventura: um íngreme barranco pelo qual devemos descer. Essa é a parte mais 'emocionante' do percurso, uma vez que precisamos usar as raízes expostas das árvores como degraus para atingir o chão.

Após este último obstáculo, a razão por trás de todo o esforço despendido em quase duas horas de caminhada se mostra clara bem na nossa frente. A Cachoeira da Neblina domina a paisagem. Ela impressiona não apenas por sua altura, mas igualmente pela largura, formando um imenso paredão de água. O fluxo de água é tão grande que gotículas se espalham por todos os lados, dando a impressão de que está chuviscando.

Cachoeira do Boto

O Ramal da Morena é uma estrada de terra batida que está em ótimas condições de tráfego, permitindo que os 32 km que levam até o início da trilha sejam percorridos em 30 minutos ou até menos. Ainda assim, não é recomendável encarar a estrada em dias de chuva. Ao longo do caminho, é possível vislumbrar trechos do belíssimo Rio Uatumã, que acompanha lado a lado o ramal. A trilha é curta e dura apenas cerca de 30 minutos. Porém, por ser um caminho pouco utilizado a mata ao longo da trilha é bastante fechada. Assim, é recomendável que o percurso seja realizado apenas na companhia de um guia de turismo, facilmente contratado no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de Presidente Figueiredo.

A cachoeira oferece um ótimo local para banho, com suas águas geladas e fundo de areia. No entanto, é bom evitar a visitação durante os meses de junho e julho, o auge da cheia, pois a forte correnteza torna o ambiente perigoso e nos impede de chegar próximo à queda d'água.

A cachoeira também pode ser visitada de barco. Para isso, é preciso ir de carro até o final do ramal da morena, num total de 36 km. A estrada termina no rio Uatumã e a partir daí é possível contratar um barqueiro para subir o igarapé de onde surge a cachoeira. Os barqueiros costumam cobrar R$30 para um grupo de até seis pessoas. Porém, esse percurso só pode ser realizado até a última semana de setembro, pois após este período o nível das águas do igarapé diminui a tal ponto que não permite a passagem de nenhuma embarcação. A navegabilidade retorna apenas em meados de março.

Cachoeira da Onça

A Cachoeira da Onça é uma ótima opção para quem busca um passeio de ecoturismo leve e acessível para toda a família. De acesso fácil e com uma boa infra-estrutrura de apoio, a cachoeira ainda assim não deixa de oferecer um ótimo contato imersivo com a natureza amazônica. A cachoeira fica localizada dentro de uma reserva administrada pela Fundação Rede Amazônica, cuja entrada fica apenas alguns metros após o núcleo urbano de Presidente Figueiredo. A propriedade conta com área para estacionamento e um restaurante em construção.

Para chegar até a cachoeira você deve caminhar por uma trilha bem sinalizada por cerca de 15 minutos. O caminho é extremamento agradável e bem-cuidado, e as diversas espécies vegetais que aparecem pelo meio da trilha são devidamente identificadas com placas padronizadas. Também estão espalhados ao longo de toda a trilha diversos bancos de madeira, que permitem àqueles que assim desejarem uma pausa para descansar e admirar a natureza ao redor.  Na metade do caminho, encontramos o Rio Urubuí. De águas negras e calmas, ele reflete o verde das árvores nas suas margens e nós o atravessamos através de um simpática ponte suspensa.

Logo após este trecho, a trilha se torna ainda mais atrativa, já que passamos a acompanhar lado a lado o igarapé que mais na frente formará a Cachoeira da Onça. Antes de chegar nela, porém, encontramos uma escada de madeira que nos leva a uma belíssima piscina natural formada por uma outra queda d’água, esta sem nome, mas que faz parte do mesmo igarapé da cachoeira principal. Na época da seca, uma pequena praia se forma no local, tornando este um dos principais atrativos da reserva.

Cachoeira do Complexo Santuário- Presid. Figueredo - Foto: Girlene Medeiros - G1
Cachoeira do Complexo Santuário- Presid. Figueredo - Foto: Girlene Medeiros - G1
Cachoeira de Iracema - Presidente Figueredo -Foto: Girlene Medeiros - G1
Cachoeira de Iracema - Presidente Figueredo -Foto: Girlene Medeiros - G1
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