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Marabaixo-Foto: Claudionor Santos mcp |
A festa é em homenagem ao Divino Espírito Santo e foi criada pelos escravos negros que foram trazidos para Macapá no século XVIII para construir a Fortaleza de São José. A tradição do Marabaixo foi passada pelos escravos aos seus descendentes que vivem na Vila de Curiaú, a 8 km de Macapá, e também aos municípios de Mazagão Velho, em Mazagão, e Macapá. Porém, apenas na capital amapaense, o Marabaixo sobrevive com grande parte de suas características originais.
Em Mazagão Velho, por exemplo, ele desapareceu completamente. Na Vila de Curiaú, ainda se dança o Marabaixo por ocasião da festa em louvor à Santa Maria, no fim de maio. A transformação que a festa sofreu ao longo tempo, deve-se - de acordo com os estudiosos -, a variáveis como urbanização, a modernização e a migração rural.
A festa do Marabaixo começa no domingo de Páscoa e dura meses. O ponto alto da festa, por exemplo, acontece no começo de novembro, com o Encontro dos Tambores, em Macapá. Durante quatro dias, as pessoas cantam e dançam o marabaixo. Para garantir a energia dos dançarinos, é servido uma bebida chamada de gengibirra, que é feita de gengibre ralado, cachaça e açúcar.