Mochilão - Turista carregando sua mochila

Quanto custa um mochilão pela Europa? Como planejar sem gastar demais

Descubra dicas práticas para planejar um mochilão econômico pela Europa, com estimativas de gastos diários e sugestões de países mais baratos.

Viajar pela Europa com uma mochila nas costas, cruzando fronteiras, vivendo experiências culturais únicas e aproveitando a liberdade de um roteiro flexível parece o tipo de sonho que fica guardado na gaveta. No entanto, a verdade é que esse estilo de viagem está cada vez mais acessível para quem busca aventura, simplicidade e conexão com diferentes culturas.  

Com o crescimento de opções econômicas de transporte, hospedagem e alimentação, o mochilão se tornou uma escolha realista. Claro que, para tudo dar certo, é preciso atenção a detalhes que podem impactar bastante os custos. Além do básico — passagens, comida, estadias e passeios —, também entra na conta o seguro-viagem para a Europa e outras despesas menos óbvias, mas igualmente importantes. Se a ideia animou você, continue lendo. 

Quanto custa, em média, um mochilão pela Europa? 

Antes de começar a arrumar a mochila, vale entender quanto essa aventura pode custar. Não existe um valor único, já que tudo depende da época da viagem, do ritmo do roteiro e, claro, dos destinos escolhidos. Países mais caros ou mais baratos, meios de transporte e o tipo de hospedagem que se pretende usar fazem diferença na conta final. 

De forma geral, quem viaja com um perfil mais econômico costuma gastar entre 50 e 80 euros por dia. Esse valor cobre os gastos com cama, comida, transporte local e atrações básicas. Dá para fazer muito com isso, principalmente se houver disposição para priorizar o essencial e abrir mão de certos confortos. 

Pensando em um mochilão de 30 dias, o total gira entre 1.500 e 2.400 euros — ainda sem incluir as passagens aéreas internacionais ou aquela lembrancinha especial. Esse número serve como ponto de partida. 

Transporte entre países: como gastar menos se deslocando 

Um dos pontos altos do mochilão europeu é a chance de visitar vários países em um curto espaço de tempo. A boa notícia é que, com pesquisa e antecedência, é possível fazer isso gastando pouco. 

Voos baratos são uma opção interessante. Companhias como Ryanair, EasyJet e Wizz Air oferecem tarifas superacessíveis, especialmente quando as passagens são compradas com alguma antecedência. Em muitos casos, um trecho aéreo sai por menos de 20 euros — o que pode ser até mais barato do que uma viagem de ônibus. 

Falando em ônibus, empresas como a FlixBus têm rotas por todo o continente, com preços bastante amigáveis. Para quem prefere trilhos, o passe Eurail pode compensar se houver muitos deslocamentos de trem no roteiro. Portanto, comparar preços em sites especializados e traçar rotas com cuidado são medidas que ajudam a evitar desperdícios e que otimizam o tempo. 

Hospedagem acessível e segura para mochileiros 

Os hostels ainda são a preferência de muitos viajantes por oferecerem camas baratas e um ambiente propício para conhecer gente do mundo todo. Além disso, as áreas comuns, como cozinhas e salas de convivência, ajudam a economizar em refeições e proporcionam momentos de troca com outros mochileiros. 

Outra alternativa prática são os quartos alugados por temporada, que garantem um pouco mais de privacidade sem fugir do orçamento. Para quem topa algo diferente, o Couchsurfing pode ser uma boa — embora exija mais planejamento e um perfil mais sociável. 

Alimentação econômica e experiências locais 

Comer fora todos os dias em uma viagem longa pode acabar pesando. Pensando nisso, muitos hostels têm cozinhas que permitem preparar refeições rápidas, usando ingredientes comprados em mercados ou em feiras locais. Além de mais barato, esse hábito traz mais autonomia e variedade. 

No entanto, nem só de supermercado vive o mochileiro. Os menus do dia em restaurantes, comuns durante o almoço, são ótimas opções para experimentar a culinária local a preços justos.  

Além disso, as padarias e cafés também oferecem lanches gostosos sem complicar o orçamento. Um pouco de flexibilidade no paladar e escolhas conscientes ajudam a manter os gastos sob controle. 

Roteiros econômicos: países mais acessíveis para incluir no plano 

Uma forma certeira de economizar durante o mochilão é equilibrar o roteiro entre países mais caros e destinos com custo de vida mais baixo. Felizmente, o continente é cheio de lugares incríveis que não estouram o orçamento. 

Países do Leste Europeu, como Polônia, Hungria, República Tcheca, Romênia e Bulgária, são bons exemplos. Eles oferecem boa infraestrutura, atrações culturais e culinária típica — tudo isso a preços bem mais acessíveis do que em destinos populares como Paris ou Londres. 

Incluir esses lugares na rota pode fazer diferença no orçamento total, além de enriquecer a experiência com culturas e paisagens diversas. Alguns apps, como Skyscanner, Omio e Rome2Rio, ajudam a encontrar os melhores preços de transporte. Para hospedagem, Hostelworld e Booking permitem comparar opções e reservar com segurança. 

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